sábado, 3 de março de 2018

IDA AO MANICÔMIO, MAS SÓ PARA CONSULTA


Estou escrevendo mal ultimamente. Pior do que já escrevia, quero dizer. Não gosto de nada do que escrevo. Estava ou estou, sei lá, com o plano de narrar uma semana da minha vida entremeada de algumas memórias, mas não estou conseguindo me satisfazer com nada que produzo. Já é a terceira tentativa que abandono e por isso vim para cá, porque aqui me cobro menos. Me caibo mais. Hoje foi dia de ir ter com a Doutora no Manicômio. Tirei algumas fotos da área da recepção com o celular de mamãe, não havia levado o meu, estava prestes a descarregar. Ei-las.




O nome do Manicômio finalmente revelado




Propaganda da Clínica de Drogados



Nossa, não estou com vontade nem de escrever. Isso é mal. Não posso armar isso para mim, eu não mereço. Estou praticamente recaído. Preciso me reerguer antes de ser dominado pela fissura. Não estou com fissura, estou apenas com um pensamento persistente na cola. Tenho que me focar que tudo o que vai me dar é um apagão e uma internação. Pois é, das últimas vezes que cheirei tive apenas apagões, foi como um tempo que passou e não vivi. Acho que cheiro com tamanha voracidade que passo do ponto e fico quase inconsciente, isso não é bom. Acho que o fato da minha mãe estar pressentindo uma recaída ou assim me pareceu a sua fala para a Doutora hoje na consulta, me dá o que percebo como aval para cheirar, visto que ela já espera por isso. Não posso pensar assim. Será que já estou recaído e só eu que não percebi? Quero crer que não. Digamos que estou fragilizado, mas não quero recair ou ser internado novamente. Ainda mais em troca de um apagão. Preciso tirar essa ideia da cabeça. Não quero mais fissura na minha vida.  Mamãe disse também que eu estava mais triste e antissocial. A Doutora de pronto perguntou se eu queria passar uns dias na Clínica de Drogados enquanto prescrevia um aumento da dosagem das minhas medicações. Como já devo ter dito, acredito que não caí em depressão ainda porque meu emocional está equilibrado quimicamente, graças à Doutora. Acho que essa parte está correta, não vejo como um aumento da medicação possa me ajudar. O que preciso é de terapia, o problema está muito mais no psicológico que no psiquiátrico. De qualquer forma, posso estar enganado e esse boost nos remédios faça eu me perceber diferente e ver a vida de uma forma diferente. Acho difícil, entretanto. Quer me ver daqui a 15 dias, acho que é o tempo de o remédio fazer efeito. Se eu pudesse levar o computador para escrever, até que valeria a pena recair e ir para a Clínica de Drogados. Nossa, não posso pensar nisso, até porque o computador não é possível, eu acho. E sei que ficarei mofando lá até a viagem. Quero não, não quero sair do meu quarto-ilha, que dirá ir para um internamento e de lá para uma viagem. Estou fora.

16h37. Minha memória está muito ruim, não sei por que cargas d’água. Eu já ia mencionar que havia desistido do texto uma vez mais sem recordar que havia aberto o post com essa informação... ozzy

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16h30. Comecei um novo texto ontem, mas desgosto dele também e me decidi que não começaria outro, que seria aquele ou nenhum. Acho que vai dar nenhum. Hahaha. Publicá-lo-ei como está em algum dos meus blogs capilares, como chamo os blogs que registro com nomes que acho interessantes e redireciono aqui para o Jornal do Profeta. Me sinto mais confortável, muito mais confortável escrevendo para cá que para um suposto livro. Livro, se houver, vai ser o diário que escrevi na minha última internação no Manicômio. Preciso arrumar coragem para digitar o resto. Estou ouvindo, para variar, “Utopia” de Björk. Recebi um comentário de um grande amigo meu, amigo de infância, a respeito do meu último post e achei superpertinente. Achei muito legal ele ter lido o texto todo e ter empregado o seu tempo em me aconselhar. Tenho um post sobre a última sessão de terapia que acho que publicarei também em um dos meus blogs capilares. Por algum motivo que me escapa, me sinto menos antissocial desde ontem. Talvez porque desde ontem permaneci como eu queria, dentro do meu quarto-ilha escrevendo. Mas escrevendo o hipotético livro que não mais será. Nossa, como acho mais fácil escrever aqui. É o mesmo programa, o mesmo Word, o mesmo escritor, no mesmo quarto-ilha, mas, por algum motivo, no outro projeto a minha visão acerca do texto mudava completamente. E escrevia pior, ou desgostava mais do que escrevia, não sei. Só sei que não estavam me agradando nem o fazer nem o resultado. Então resolvi encerrar o projeto e voltar para cá.

16h49. Minha mãe chegou. Contou de um bebê de uma aluna que morreu do nada no nono mês de gestação. Que história triste. Ainda vão ter que enterrar o pequenino cadáver. Curioso é que é a segunda história que ouço do mesmo fato num intervalo de poucos meses. Acho uma situação para lá de anormal para que eu tenha conhecimento de dois eventos semelhantes num curto espaço de tempo. A tarde cai nesta parte do mundo que me cabe. Tirei uma foto da janela do quarto-ilha.





16h57. Se não tiver saída hoje, acho que vou escrever lá embaixo. Aliás, acho que não vou. Estão sugerindo um cruzeiro com toda a família no grupo da minha família materna. Não encaro a ideia com a repulsa que se faria supor. Sempre tive curiosidade de viajar dessa forma na suposição que confinado no navio, eu teria a oportunidade de me aproximar e me apaixonar por alguma garota. Ilusão.

17h03. Estou meio sem assunto, até porque narrei tudo no texto que escrevia. Bom, me comprometi a de 17h30 mandar um WhatsApp para o meu primo-irmão perguntando de seus planos para hoje à noite. Estou temeroso, entretanto, que ele esteja ficando saturado da minha onipresente companhia em todas as suas saídas. Tomara que não. Isso seria o fim da minha vida social praticamente. E me comprometi com o meu primo urbano de me reunir com ele aqui no quarto-ilha para jogar Snipperclips e, quem sabe instalar o programa de música que ele usa no meu computador para eu poder brincar. Não acredito que eu serei capaz de produzir algo, a não ser que seja só usando o mouse. Se tiver atalhos de teclado eu estou fora. Acho que ele perderá tempo me ensinando, mas, por outro lado, é uma experiência válida, não há nada que eu conceba que a invalide. Estou meio cheio de dedos de lidar com o meu primo urbano, mas estou mais tranquilo do que estava na terça quando ele me fez o convite para encarar o jogo de Nintendo Switch. Não sei porque esses receios despropositados, mas é o que trago em mim agora e o que encontra voz aqui. Abri as persianas tarde demais, a luz cai sensivelmente dando espaço para a vindoura noite. Pode ser que o programa seja mais fácil que o ZBrush que instalei e só consegui deformar uma bola sem nenhum resultado estético aceitável. Não encontro motivação para mexer no programa. É complexo demais para mim e não vejo muita utilidade em ter esculturas 3D salvas no meu HD. Prefiro colecionar as figuras devidamente esculpidas moldadas e pintadas. Sólidas e manifestas no mundo real, em uma palavra. Por falar no maravilhoso mundo dos bonecos, vi que me excluíram dos grupos mais importantes. Pouco se me dá, ou me incomoda um pouco, pois gostava de ver os debates nos grupos. Minha contribuição para o maravilhoso mundo dos bonecos foi feita, entretanto, na forma das diversas entrevistas que fiz quando estava realmente dentro do colecionismo.

17h29. Vou mandar a mensagem para o meu primo-irmão.

17h36. Ainda não tem planos para a noite. Que pena. Torçamos que sua sede por sair conjure algum programa em sua cabeça. É incrível como me sinto mais desenvolto e livre para escrever aqui que no projeto de um livro. O texto flui muito melhor aqui. Isso deve ter algum significado. Ainda bem que a paranoia da cola ficou no dia de ontem. Mamãe ter dito de sua apreensão mexeu comigo entendi como uma permissão, quase um pedido para acabar com a angústia dela de não saber quando a recaída vai se dar. Só que não há recaída nenhuma nos meus planos de vida. Meu plano é continuar escrevendo aqui. Sair ocasionalmente e assim ir levando a vida. Definitivamente não estava nos meus planos viajar, mas nada posso fazer agora. Espero que respeitem o meu desejo uma vez mais e não digam aos vizinhos da minha irmã que estou chegando. Se alguma revolução no meu quadro social se operar, eu mesmo comunico aos vizinhos que cheguei. Deixo uma nota na caixa de correio deles. Eles são muito legais e simpáticos, mas não tenho disponibilidade para ir ao apartamento deles, sem nenhum conteúdo novo, passar uma hora ou duas, tentando me fazer entender em inglês, que há muito não pratico. Para mim é uma situação que me soa extremamente inconveniente e constrangedora. Mas tudo pode mudar, me sinto menos antissocial nesses últimos dois dias, o que é um alívio sem tamanho. Não sei se quando for posto à prova, caso saia, se essa desenvoltura ampliada que sinto em mim se manifestará para os demais. Creio que sim. Estou animado com essa possibilidade ao menos. A vida tem apenas que me oferecer uma oportunidade. O aniversário do meu amigo será uma, mas queria uma hoje. Talvez não haja. Tenho que me conformar desde já com esse prospecto, pois é o que se desenha à minha frente. A noite praticamente desabrochou, meu quarto já está escuro, não consigo enxergar a minha plateia cativa, o Coisa, o Homem-Aranha Simbionte e a Rei Ayanami. Pobres coitados, tendo que lidar com as minhas manias sonoras. Já é a terceira vez seguida que ouvem “Utopia” de Björk hoje. Hahaha. Não quero ouvir outra coisa no momento. Mas penso em encarar um Mario Odyssey ainda hoje.


A bancada do escritor com sua plateia cativa, Homem-Aranha Simbionte, Rei Ayanami e o Coisa.


18h01. Sem assunto, acho que vou fumar um cigarro e abrir uma nova Coca Zero. Já derrubei dois litros hoje. Essa vai ter que durar até a hora de dormir. Pensando em tão longo prazo e prevendo que se começar a beber agora não vai dar para chegar até as altas da madrugada, eu vou de água no momento. Mas o cigarrinho se faz necessário.

18h11. Fumei o cigarro e pus água conforme previsto. Gosto muito da pose do Homem-Aranha Simbionte, é uma escultura simples, mas com resultado muito feliz. Não se compara em termos de detalhe às figuras de ¼ mas tem os seus encantos. A existência está um tanto tediosa agora, mas não muito. É só falta de assunto. Mas, se penso, há assunto, eu preciso só estar mais atento ao que sai da minha cabeça. Penso no aniversário de amanhã e projeto a presença da garota da noite nele, o que é altamente improvável, por mais que ache que a primeira vez que a encontrei foi justamente no outro aniversário do meu amigo professor. Puxa, já faz um ano. Ela ainda estava com as madeixas longas. O que escreveria para ela se fizesse uma carta? Não me sinto preparado para isso ainda. Será que interagiria com ela se porventura se fizesse presente no evento? Como estou agora, acredito que sim, o que é para lá de ótimo tendo em vista quem eu fui nas últimas semanas.

18h24. Mandei uma mensagem que estava me coçando para mandar há alguns dias para a nossa amiga filósofa, um elogio merecido que acho que não vai ofendê-la nem mudar muita coisa em seu mundo, mas que achei por bem repartir. Se não for, está feito, não tem mais volta. Meu primo-irmão disse com um “Beleza, homem” que me avisará de qualquer programa que surja. A vontade de jogar Mario Odyssey cresce em mim. Tenho uma lua simples para pegar. Fato é que estou pirangando o jogo ou isso é uma desculpa para não jogá-lo. Acho que pegarei a lua e jogarei o Lost Kingdom. Não agora, deixa a vontade aumentar um pouco mais. Se aumentar. Liguei o Switch. Vou encarar, pelo menos a lua que eu já sei como pegar.

19h44. Joguei Mario Odyssey até agora, peguei até algumas luas. Esqueci de pegar a que havia me proposto no parágrafo anterior. É a vida. A essa hora e sem planos ainda por parte do meu primo-irmão, isso significa a meu ver que não vai rolar nada hoje. Não sei se o comentário que eu fiz para a minha amiga filósofa vai pegar mal ou não, embora ache que elogios raramente peguem mal. Sem conteúdo nenhum para escrever.

19h51. Quero sair, mas não sei para onde, talvez dar um rolé na Praça. Acho que não. Meu deus, depois do Mario o tedio bateu pesado. Bom saber que depois da adrenalina e recompensa de uma sessão de Mario é possível que o resultado de sair do jogo seja o tédio. Interessante que não estava com saco de jogar mais também. Acho que a minha avó está na mesma vibe que eu, meio antissocial, de não querer sair do seu cotidiano. É uma pessoa que mora sozinha. Acho que o isolamento faz isso com as pessoas.

20h00. Meu padrasto falou “Você quer que eu vá embora daqui? Então melhore.” Fiquei de cara com essa possibilidade cruzar a cabeça dele, essa ameaça. Não sei se mamãe saberia gerir a casa sozinha. Gerir sua vida sozinha. Mas ele falou da boca para fora. Taí, hoje eu queria sair, ver gente, que coisa mais rara. Deveria ser aproveitada. Não fora tão tarde, eu acho que passaria na casa da minha tia-mãe para pegar os jogos e dar uma saída daqui do quarto-ilha.

20h21. Minha mãe me chamou para jantar e preparou uma deliciosa farofa que comi com feijão preto. Muito bom. A comida me pesou na barriga, mas ainda não me bateu sono. Só de pensar em tomar banho e me aprontar para sair me bate preguiça. Melhor focar na preguiça que no fato de que não sairei hoje. Me deu até uma vontade de ver “Logan” de novo, mas muito fraca. Estou entediado. Não é o pior sentimento do mundo, tampouco é o melhor. Vou pegar mais Coca e ouvir de mamãe. Não, não vou agora. Ou vou? Vixe, o Jornal Nacional me lembra o Manicômio. Me peguei pensando agora no meu ex-psicólogo. Em quanto da vida dele é condicionamento. Autoimposto condicionamento. Condicionados todos nós somos pela vida. Pela rotina, mais precisamente. A repetição e reforço de padrões comportamentais. Sei lá o que estou dizendo. Acho que o quero dizer é que meu ex-psicólogo faz um grande esforço para ser quem é e eu não faço esforço algum para ser quem sou. Acho que essa é nossa grande diferença. Ele se disse frustrado com a psicologia há muito tempo, só que aprendeu a aceitar essa frustação. Curioso comentário. Caramba eu só sei fazer isso, escrever essas baboseiras no Word. Se me desvio um pouco e vou tentar escrever algo outro, já sinto dificuldade, já acho que ficou ruim, nossa quero fumar um cigarro com Coca-Cola. Acho que vou fazer isso.

20h50. Fiz o que me propus. Estou entediado. Minha vontade é deitar e dormir. Ou tomar um banho bem relaxante, deitar e dormir. Acho que só deitar e dormir. Mas vou acordar no meio da noite. E para fazer o quê? Voltar a escrever? Se nem assunto tenho.

20h59. Uma mulher ontem no Manicômio perguntou em que eu tinha fé. Calei a minha fé e me disse materialista. Vou dar um tempo em Björk e ouvir SugarCubes, o que não é bem dar um tempo para Björk bem da verdade.

21h03. Botei SugarCubes e não me agradei.

21h07. Me acostumei mais. Nossa, como queria que o meu primo-irmão me contatasse. Não me entenda mal, eu vivo a vida que escolhi para mim, mas às vezes bate o tédio e a vontade é fazer algum movimento para combatê-lo, só que me vejo sem alternativas atrativas. Acho que o melhor a fazer é me deitar mesmo. Vou ligar o ar.

21h22. Minha mãe fica a me perguntar se eu estou bem. Agora não estou muito. Também não estou mal, fui só pego por uma maré de marasmo na minha vida. O que fazer? Vou comer até encher a barriga quando o casal acabar e vou me deitar. Não há muito o que deseje fazer acordado. A essa hora não há programa nenhum a ser feito. O que é uma pena. Não quero ir à Praça, embora ainda esteja em tempo. Sozinho? Não tem muita graça ou sentido. Ver as gatinhas? Mas para que ver se não posso pegar, abraçar, beijar? Amar? É bom para desanuviar os olhos e nada mais. Lembrei agora de uma menina, das mais lindas que já vi, tinha traços asiáticos e era muito, mas muito bela. Na época ainda tentava trabalhar na agência e estava com o meu amigo publicitário, ele a viu. Eu não resisti e disse para ela, você acaba de fazer o meu dia muito mais bonito ou coisa que valha. Ela sorriu um luminoso sorriso e agradeceu. Nessa época eu não era tão introvertido quanto me tornei. Lembrando que introvertido é um rótulo que eu coloco em mim mesmo. É como me vejo. Não sei se pode ser revertido, a esperança é que sim.

22h22. Uma hora se passou rápido, graças. Estava vendo os e-mails promocionais e os apagando. Nem completei a operação, tive paciência não, por mais que a maioria eu tenha apagado sem ver. Que fato irrelevante. É assim que a vida se me afigura esta noite, irrelevante. Estava pensando enquanto fumava o meu último cigarro do dia em como a vida demora para chegar ao fim. Aposto que quando eu mais desejar estar vivo, morrerei. A existência tal qual a percebo gosta de ironias sórdidas como essa. Arre, estou falando sandices. É pura falta do que dizer e do que pensar. Minha mãe está sendo um anjo para mim ultimamente. Sou só gratidão a ela. Ela está me respeitando e me aceitando de uma forma sem precedentes na nossa história. Eu tento retribuir, mas sei que estou sendo deficitário nesse sentido. Não vou sentir culpa, não preciso disso. Tenho demonstrado gratidão e ajudado sempre que requisitado.

22h33. Me perdi na internet de novo. Acho que vou me deitar. O que queria dizer? Que o tédio me consome nessa noite de sexta-feira. A melhor opção que tenho, já que não consigo achar substância para escrever, é me deitar para dormir. Só que não estou com sono. De toda sorte vou botar o pijama.

22h38. Estou devidamente pronto para dormir. Só falta me deitar.

22h53. Continuo sem sono. Para ser sincero, estou mais desperto que antes. É o hábito, eu acho. Eu quase liguei o Switch agora, estiquei meu braço para alcançá-lo, mas o impulso desapareceu no meio do gesto. O que pensar da vida dessa forma? É de uma inutilidade tremenda. Tenho quase todos os meus desejos satisfeitos dentro das condições em que me encontro. Coloquei o “Utopia” de novo para tocar. Acho que vou pegar mais um copo de Coca. Vou.

23h02. É o último copo do negro líquido que pego. Vou me deitar em breve.

23h42. Tentei ficar deitado para ver se pegava no sono sem sucesso. Dentre as inúmeras inutilidades em que pensei a mais inútil delas foi imaginar quantas pessoas peidam enquanto andam no shopping. Hahaha. Acho que vou pegar outro copo de Coca. E comer um sorvete de chocolate com Ovomaltine e farinha láctea.   

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